sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O grande assalto

Na noite de 12 de julho, Big-Joe reuniu um bando de cinco homens, roubou três carros no Morumbi e com eles partiu para a ação.
O plano parecia genial e muito valioso, o Banco Central da 15, o maior do Estado e também o mais rechonchudo. Estava tudo friamente calculado pela quadrilha, renderiam os clientes e com uma dinamite estourariam os cofres. A região estaria bem vigiada pelos soldados do grande Joe, não haveria erros. Big-Joe era o mentor e não colocaria a mão em nada, mas seria o dono da maior parte da grana.

No meio da correria e do desespero que se formou, um gerente reagiu e um tiro de AR-15 o atingiu. O bando possuía armas pesadas, estavam prontos para guerra, fuzis, metralhadoras calibre 12. O tamanho das armas impunha medo. No cofre havia desde jóias valiosas até dólares e libras. Seria o maior assalto dos últimos 10 anos, no mínimo. Um senhor de idade avançada teve um ataque cardíaco na hora do incidente e por falta de socorro morreu ali mesmo, com os olhos arregalados de tanto terror.


No dia seguinte o grande assalto foi manchete em todos os jornais, revistas, rádio e tevê, e o mais impressionante, nenhuma pista dos ladrões. Poucos sabiam dos verdadeiros culpados, um grande planejamento deixou que tudo fosse encoberto por um longo tempo, era impossível de acreditar que tudo desse tão certo para os criminosos. Os sistemas de alarme, as câmeras, os guardas, Big-Joe conseguiu manipular tudo e todos, ele tinha uma mente mirabolante além do comum, infelizmente a serviço do mal. Neutralizaram todos e deixaram dois mortos e nenhuma pista. O Brasil inteiro tentava descobrir, desvendar o grande mistério. Alguns chegaram a dizer que tudo foi feito com ajuda do Demo, mas como mamãe diz, ele ajuda a fazer, e não a esconder.


Raquel sabia de toda a história, de muitos detalhes ouvidos em reuniões de planejamento, era um arquivo preso a uma bomba-relógio que podia explodir a qualquer momento. E explodiu!

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