domingo, 18 de janeiro de 2009

A história da Águia

A bela águia que sobrevoa nosso horizonte é capaz de dar uma das melhores lições de vida.
Uma águia é capaz de sobreviver em média 70 anos, mas depois dos 40 já está cansada, com as asas velhas quase sem conseguir voar, as unhas fracas para se agarrar, o bico quebrado pelos apuros e precisões que já passou ao longo de sua vida. Então ela tem duas opções: encostar-se ao alto de uma montanha, ficar quietinha e já sem forças nas asas para voar e procurar comida, esperar a morte lhe devorar pouco a pouco, ou, com o bico frágil, arrancar todas as penas de seu corpo para renascer nova penugem, depois arrancar as garras para que sejam reconstituídas e por fim, o último e mais doloroso, destruir o bico.
É preciso muita coragem, quebrá-lo todo contra uma rocha e esperar que nasça novamente. E depois de toda a jornada, libertada do corpo velho e cansado, poder voar com toda a força e vontade de uma ave que renasceu.

A águia quis renascer para ter ainda mais o gosto da liberdade em sua vida. Padeceu num calvário superando a dor com uma grande coragem encontrada somente em grandes sábios.

Essa lição eu aprendi em uma palestra que um maluco deu no Tenente sobre a coragem que nós da periferia deveríamos ter para superar as fraquezas e conseguir crescer na vida.

E tu Raquel, que és covarde e não ama a liberdade?

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