domingo, 18 de janeiro de 2009

Você me pergunta pela minha paixão

Na inocência de um gesto, todos se tornam diferentes e impossibilitados de serem penetrados pela maldade.
Os dias passam voando, o tempo é inacreditável, quando era criança jamais senti tanta rapidez nos anos. Não consigo compreender o que acontece com ele. O tempo e o sentimento, os dois são difíceis de compreender. Nunca me deram uma boa explicação, talvez porque a chave desse conhecimento ninguém encontrou ainda.
As lágrimas escorrem de meus olhos de tempos em tempos, por causa de meus sentimentos, algo que não sei explicar, que se espreme dentro de mim, muitas vezes sem razão aparente. O tempo em minha cabeça se mistura com o passado, o presente, o futuro, o espaço, algo incógnito, interrogações para Cassiano quebrar a cabeça!Falei difícil de novo, hein?!


“Você me pergunta pela minha paixão,
Digo que estou encantado como uma nova invenção,
Eu vou ficar nessa cidade, não vou voltar pro sertão, Eu vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação.
Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração.
Já faz tempo eu vi você na rua,
Cabelo ao vento, gente jovem reunida.
Na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais.
Minha dor é perceber, que apesar de termos feitos tudo o que fizemos,
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.
Nossos ídolos ainda são os mesmos, e as aparências não enganam.
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém.
Você pode até dizer que eu tô por fora, ou então que eu tô inventando.
Mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem.
Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude
Tá em casa guardado por Deus contando o vil metal.
Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos, nós ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais.”

Elis Regina cantou esses versos

Sábias palavras, amiga que não tive. Apesar de tanto tempo, ainda somos os mesmos.

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