segunda-feira, 10 de março de 2008

Quando o Sol nos acorda


Esta manhã, eu acordei com um lindo raio de Sol, que atravessou por um buraco no teto, feito por uma bala perdida.

Eu gosto de acordar e admirar o dia bonito que nasce, isso me acalma um pouco, faz esquecer por alguns instantes a vida loka, as tretas do dia-a-dia.

É mano; a vida possui uma porção de atropelos, e eu tenho que me preparar para enfrentar o sistema!

Acho que ainda não me apresentei direito, vou tentar pela parte mais fácil! Cassiano é meu nome, graças à minha mãe, que não tinha outro nome em mente quando nasci. Eberaldo, Clorisvaldo, Elioenay e Casimiro, meus irmãos tiveram menos sorte ainda, mas que importância tem isso, nenhum ser humano dessa morada em que vivo está satisfeito com nome, cabelo, altura, ou mesmo gordura, como diz a senhora dona do meu lar. Vai ver isso é mais um mal dos seres humanos.

Aqui no bairro tudo é capaz de virar um rap na boca de alguém, saca esse versinho feito na madrugada da semana passada:

“Da janela do meu quarto

Dividido com mais quatro,

Vejo um assassinato.

Foi mais um entre os mil,

Do ano dois mil

Não é primeiro de abril’’

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